segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Faixa de pedestre - A polêmica das listradinhas!


    Atravessar ou não? No Brasil o pedestre tem total liberdade de atravessar onde não há faixa de pesestre ou sinalização, basta fazer um sinal com a mão (semelhante aquele que é feito para pegar um ônibus), assim demonstra ao motorista que quer atravessar, sendo que este deve dar a preferência ao pedestre.
     Então vamos começar, vamos deixar claro o que diz a lei? Os veículos maiores são responsáveis pelos menores e, todos juntos, pela integridade física do pedestre. Isso só quer dizer que os motoristas precisam ter bom senso porque, afinal, estão dentro de uma máquina que pesa pelo menos uma tonelada, enquanto os pedestres estão vulneráveis. Ok?
A lei diz, então, que os pedestres têm preferência à travessia quando:
1. Na faixa de pedestres, sem um farol para pedestres
2. Nas conversões, ou cruzamentos, na falta de faixa ou farol
3. Quando não há uma faixa de pedestres a uma distância de 50 metros
    Isso quer dizer que, se há um farol para pedestres e ele está fechado para a travessia, atravessar é uma infração do pedestre.
    Mas ai que está o problema, por que a maioria não respeita a faixa de pedestre? Não se trata de respeitar a faixa de pedreste, uma imposição a lei, se trata de respeitar o pedestre na faixa. É com esse respeito que entramos no domínio das boas maneiras no trânsito, dando valor a vida. O grande problema é que a grande maioria da população não tem esse mesmo pensamento... no nossa país existe uma cultura de desrespeito às normas e leis estabelecidas que advém (ao meu ver) do exemplo apresentado pelos diversos governos ao longo da história da nação.
     Pelas minhas pesquisas recentes, nunca tivemos realmente um plano de educação eficaz em escolas públicas e particulares com o fim de educar não só sobre o trânsito, mas sobre o respeito a vida e a preservação da integridade das pessoas, para que no futuro se tornem cidadãos responsãveis e respeitadores das leis. Muito bem que o código nacional traz a faixa de pedestre com o objetivo de facilitar a atravessia na via publica, porém exitem diversos problemas relacionados ao respeito de tal lei.
Solução? Exite é claro. Facil? Bem ai já é outra história, já que os cidadãos que respeitam as normas de convivência acaba se achando um idiota já que vê a impunidade vagar livre por ai... é o velho problema, "Se ele pode, porque eu não posso?" E nesse pensamento é que vários infratores nascem, não só motoristas, visto que muitos pedestres não estão nem ai pra onde atravessar.

Placas e seus significados


As placas de sinalização  dispostas em ruas, avenidas, rodovias e outras vias de circulação, servem para orientar e manter o fluxo de trânsito em perfeita ordem e segurança.  A sinalização é feita através de símbolos ou legendas pré-conhecidas e legalmente instituídos, além disso, são dimensionadas e confeccionadas com materiais refletivos para garantir a visibilidade noturna. Basicamente, são utilizadas três tipos de placas de trânsito, as de regulamentação, nas cores branca, vermelha e preta; as de advertências, nas cores amarela e preta e as de indicação, nas cores azul, verde, branca e preta.
Como o próprio nome já diz, as placas de regulamentação indicam obrigações, proibições e limitações que proporcionam o uso correto das vias, normalmente são circulares e possuem o fundo branco e a borda em vermelho. Não obedecem a essa regra apenas a placa referente à “Parada Obrigatória”, que é octogonal e possui o fundo vermelho e a placa que indica “Dê preferência”, que possui o formato triangular.
Placas de advertência servem como um alerta para os motoristas, mostrando perigos que não são visíveis e que, por isso, passam despercebidos provocando inúmeros acidentes. Todas as placas dessa categoria possuem a forma quadrada e as cores amarela e preta destacando os símbolos indicados em cada uma. Normalmente referem-se a curvas, cruzamentos, perfis, estreitamento de pista, diferentes sentidos, ferrovias e perigos iminentes.
Já as placas de indicação têm caráter de orientação aos condutores, sinalizando nomes de cidades, distância entre elas, quilometragens em rodovias e outras informações importantes. Em geral, são classificadas em quatro subgrupos: Orientação e Destino, Serviços Auxiliares, Educativa e Atrativos Turísticos.
Todos os motoristas devem saber a mensagem que cada uma dessas placas transmite, não apenas para evitar as multas, mas também para acompanhar o trânsito de uma cidade e prevenir acidentes. Confira nas imagens abaixo, algumas placas de sinalização e os seus respectivos significados, regulamentadas pelo Código de Trânsito Brasileiro.


quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Lei seca: Funciona ou não funciona?


    Criada em 2008 a lei proíbe o motorista de dirigir alcolizado.Apesar de não ser permitida nenhuma concentração de álcool, existem valores fixos, prevendo casos excepcionais, tais como medicamentos à base de álcool e erro do aparelho que faz o teste. A concentração permitida no Brasil é de 0,2 g de álcool por litro de sangue, ou, 0,1 mg de álcool por litro de ar expelido no exame do bafômetro.
  Sob pressão do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em 16 de novembro de 2011, entrou em análise um projeto para endurecer a Lei Seca. O projeto determina que dirigir sob efeito de qualquer nível de álcool passa a ser considerado crime e determina que a prova contra quem se recusar a fazer o bafômetro pode ser feita através de testemunhas, vídeos ou imagens. Na prática, tanto uma pessoa que dirigir após comer um bombom de licor, quanto outra que está, realmente, alcoolizada estarão infringindo a lei.
    Mas vamos para o que realmente importa, essa lei deu certo ou não? Desde de sua criação a lei causou muito polêmica, mas vem criando resultados satisfatórios. Segundo dados do site da DPRF( departamento de polícia rodoviária federal), quase 90% da população aprovam a lei, campanhas de concientização vem sendo criadas, a venda de bebidas alcoolicas nas rodovias já foram proibidas, queda brusca no números de acidentes e violência nas rodovias, entre outros.    
   A grande dificuldade é mudar por completo a idéia de berber e dirigir. A população brasileira já está acostumada a fazer isso a muito tempo, e mudar essa ideologia vai ser um processo longo e árduo. A lei deve ser melhorada para se integrar a diferentes tipos de situações. 
  O motorista pode até se negar a fazer o famoso teste do bafômetro, porém terá seu veículo retido até a apresentação de motorista em condições normais, além de multa de R$957,70.  

Lembre-se: Se beber, não dirija.

Perigo nas rodovias!

     Bem diariamente presenciamos na mídia, vários acidentes de trânsito. Na minha cidade não é diferente. Muitos são os que, por falta de atenção e imprudência acabam ceifando a vida de muita gente. Com isso, os maiores sofredores são a família, que perdem entes queridos por um erro banal, que poderia ser evitado. Nesta tarde de quarta feira dia 31/10/2012 presenciei (e quase participei) de um acidente proximo a minha casa, que por sorte das duas partes não houveram feridos. É ai que me vem a dúvida sobre o que poderia ter causado aquele acidente, falta de atenção ou imprudência no trânsito? 
     Em termos gerais a falta de atenção no trânsito é responsável por quase 40% dos acidentes de transito em rodovias federais. Entre os fatores de distração estão o uso de aparelho celular no volante, placas de publicidade, trocar o CD e até mesmo choro de crianças/bebês no banco de trás. Atitudes aleatórias que podem ser facilmente evitadas poupando maiores complicações.
     Agora vamos falar sobre a imprudência no trânsito. Para muitos imprudência e falta de atenção são um via de mão única, mas na verdade existem diferenças. A falta de atenção é quando o motorista perde a atenção devido a algo; Já a imprudência é quando o motorista infringe regras sem pensar nas consequencias posteriores. O número de acidentes causados pela imprudência de alguem é alarmante, segundo dados do IBGE , o número de mortes em acidentes de trânsito no Brasil aumentou de 28.000 em 2000 para 37.000 em 2009. É lamentável saber que tantas pessoas morrem e não tomamos atitude de sermos mais prudentes no trânsito. 
     A maioria desses acidentes é causado pelo consumo de bebidas alcóolicas e excesso de velocidade. Até mesmo nas faixas de pedestres muitos são atropelados. Cuja faixa, um lugar onde o pedestre teria preferência, não nos passa segurança.
      Maso que pode ser feito? Em relação as leis de trânsito, acredito que não deviriam ser formuladas novas leis, visto que o código de transito brasileiro já possui inúmeras leis. As leis já existentes deveriam ser cumpridas de forma rígida, e claro, o sistema deve fazer com o que as pessoas valorizem mais suas vidas, ter mais respeito e paciência no trânsito.